sábado, 17 de outubro de 2009

T.U.L.I.P

T.U.L.I.P - Os 5 Pontos do Calvinismo



https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1eQY8ipq-I4gctgfsnsLfMQ-QM2Nfj1ARoXueU9MUm14Fq_lHj8nB_2NJNOFgxU38x001gvOomT4wOnbzNToy6ysGTsVZOkzxhx8xKlUEj3Frujzg9nQEWPEa52XEaCdnChyamafS8za4/s240/5_Points_of_Calvinism___TULIP_by_jlel.jpg T.U.L.I.Phttps://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf3CGORq9dEA7EeEuxoxaUQqvulonde5alPSJ-H_xmnssfZJNz4ohJTIveOBr3mLh0Ilnfgt-lQ6Jys9GhhQjtRq8IDPoFd0IghuR7YqVxI0kHP3nUDz0YT8857BdSyc_OxiULczCH-gxa/s400/saving-grace-posters.png
Extraído dos Cânones de Dort e resumidos no acróstico TULIP.

TULIP - Acróstico formado pelas iniciais em inglês.


Depravação Total (
Total Depravity)
Eleição Incondicional (
Unconditional Election)
Expiação Limitada (
Limited Atonement)
Graça Irresistível (
Irresistible Grace)
Perseverança dos Santos (
Perseverance of the Saints)



T


A Bíblia diz que Deus criou o primeiro homem, Adão, à Sua imagem e semelhança. Deus fez um pacto com esse homem a fim de que, através da obediência aos Seus mandamentos, este pudesse obter vida. Contudo, o homem falhou desobedecendo a Deus deliberadamente, fazendo uso do seu livre-arbítrio, rebelando-se contra o seu Criador. Este pecado inicial de desobediência (conhecido como a Queda do Homem) resultou em morte espiritual e ruptura na ligação de sua alma com Deus, o que mais tarde trouxe também sua morte física. Sendo Adão o representante de toda a raça humana, todos caímos com ele e fomos afetados pela mesma corrupção do pecado. Tornamo-nos objetos da justa ira de Deus e a morte passou a todos os homens.Toda a humanidade herdou a culpa do pecado de Adão e por isso todos nascemos totalmente depravados e espiritualmente mortos. A morte espiritual não quer dizer que o espírito humano esteja inativo, mas sim que o homem é culpado (tem um passado manchado) e corrupto (possui uma natureza má). A depravação total não quer dizer que os homens são intensivamente maus (que somos tão maus quanto poderíamos ser), mas sim que somos extensivamente maus (todo o nosso ser, intelecto, emoções e vontade estão corrompidos pelo pecado).A depravação total também significa que o homem possui uma inabilidade total para restaurar o relacionamento com seu Criador. Por causa da depravação, o homem natural, por si mesmo, é totalmente incapaz de crer verdadeiramente em Deus. O pecador está morto, cego e surdo para as coisas espirituais. Desde a Queda o homem perdeu o seu livre-arbítrio e passou a ser escravo de sua natureza corrompida e por isso ele é incapaz de escolher o bem em questões espirituais. Todas as falsas religiões são tentativas do homem de construir para si um deus que lhe seja propício. Porém, todas essas tentativas erram o alvo, pois o homem natural por si mesmo não quer buscar o verdadeiro Deus.Devido ao estado de depravação do homem, se Deus não tomasse a iniciativa de salvá-lo, ele continuaria morto eternamente. O homem natural sem o conhecimento de Deus jamais chegará a este conhecimento se Deus não ressuscitá-lo espiritualmente através de Jesus Cristo.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:Gn 2:17; Gn 6:5; Gn 8:21 / 1Rs 8:46 / Jo 14:4 / Sl 51:5 / Sl 58:3 / Ec 7:20 Is 64:6 / Jr 4:22; Jr 9:5-6; Jr 13:23; Jr 17:9 / Jo 3:3; Jo 3:19; Jo 3:36;Jo 5:42; Jo 8:43,44 / Rm 3:10-11; Rm 5:12; Rm 7:18, 23; Rm 8:7 /1Co 2:14 / 2Co 4:4 / Ef 2:3 / Ef 4:18 / 2Tm 2:25-26 / 2Tm 3:2-4 / Tt 1:15

U

Devido ao pecado de Adão, seus descendentes entram no mundo como pecadores culpados e perdidos. Como criaturas caídas, elas não têm desejo de ter comunhão com o seu Criador. Deus é santo, justo e bom, ao passo que os homens são pecaminosos, perversos e corruptos. Deixados à sua própria escolha, os homens inevitavelmente seguem seu coração corrupto e criam ídolos para si. Conseqüentemente, os homens têm se desligado do Senhor dos céus e têm perdido todos os direitos de Seu amor e favor. Teria sido perfeitamente justo para Deus ter deixado todos os homens em seus pecados e miséria e não ter demonstrado misericórdia a quem quer que seja. É neste contexto que a Bíblia apresenta a eleição.A eleição incondicional significa que Deus, antes da fundação do mundo, escolheu certos indivíduos dentre todos os membros decaídos da raça humana e os predestinou para serem o objeto de Seu imerecido amor e para trazê-los ao conhecimento de Si mesmo. Esses, e somente esses, Deus propôs salvar da condenação eterna. Deus poderia ter escolhido salvar todos os homens (pois Ele tinha o poder e a autoridade para fazer isso), ou Ele poderia ter escolhido não salvar ninguém (pois Ele não tem a obrigação de mostrar misericórdia a quem quer que seja), porém não fez uma coisa nem outra. Ao invés disso, Ele escolheu salvar alguns e excluir (preterir) outros. Sua eterna escolha de determinados pecadores para a salvação não foi baseada em qualquer ato ou resposta prevista da parte daqueles escolhidos, mas foi baseada tão somente no Seu beneplácito e na Sua soberana vontade. Desta forma, a eleição não foi condicionada nem determinada por qualquer coisa que os homens iriam fazer, mas resultou inteiramente do propósito determinado pelo próprio Deus.Os que não foram escolhidos foram preteridos e deixados às suas próprias inclinações e escolhas más para serem punidos pelos seus pecados. Não cabe à criatura questionar a justiça do Criador por não escolher todos para a salvação. Deve-se ter em mente que, se Deus não tivesse graciosamente escolhido um povo para Si mesmo e soberanamente determinado prover-lhe e aplicar-lhe a salvação, ninguém seria salvo.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:Dt 4:37; Dt 7:7-8 / Pv 16:4 / Mt 11:25; Mt 20:15-16; Mt 22:14 / Mc 4:11-12 Jo 6:37; Jo 6:65; Jo 12:39-40; Jo 15:16 / At 5:31; At 13:48; At 22:14-15 /Rm 2:4; Rm 8:29-30; Rm 9:11-12; Rm 9:22-23; Rm 11:5; Rm 11:8-10 /Ef 1:4-5; Ef 2:9-10 / 1Ts 1:4; 1Ts 5:9 / 2Ts 2:11-12; 2Ts 3:2/ 2Tm 2:10,19/1 Pe 2:8 / 2 Pe 2:12 / Tt 1:1 / 1Jo 4:19 / Jd 1:3-4 / Ap 13:8; Ap 17:17

L

Embora Deus tenha resolvido salvar da condenação um certo número de homens, Sua santidade e justiça exigem que o pecado seja punido. Como os escolhidos de Deus são pecadores, uma expiação completa e perfeita era necessária. Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem, suportou o castigo merecido pelos pecadores e obteve a Salvação para os Seus eleitos.A eleição em si não salvou ninguém; apenas destacou alguns pecadores para a salvação. Os que foram escolhidos por Deus Pai e dados ao Filho precisavam ser redimidos para serem salvos. Para assegurar sua redenção, Jesus Cristo veio ao mundo e tomou sobre Si a natureza humana para que pudesse identificar-se com o Seus eleitos e agir como seu representante ou substituto. Cristo, agindo em lugar do Seu povo, guardou perfeitamente a lei de Deus e dessa forma produziu uma justiça perfeita a qual é imputada aos eleitos ou creditada a eles no momento em que são trazidos à fé nele. Através do que Cristo fez, esse povo é constituído justo diante de Deus. Os eleitos são libertos da culpa e condenação como resultado do que Cristo sofreu por eles. Através do Seu sacrifício substitutivo, Jesus sofreu a penalidade dos pecados dos eleitos e assim removeu a culpa deles para sempre. Por conseguinte, quando Seu povo é unido a Ele pela fé, é-lhe creditada perfeita justiça pela qual ficam livres da culpa e condenação do pecado. São salvos não pelo que fizeram ou irão fazer, mas tão somente pela fé na obra redentora de Cristo.A obra redentora de Cristo foi definida em desígnio e realização. Foi planejada para render completa satisfação em favor de certos pecadores específicos e, de fato, assegurou a salvação para esses indivíduos e para ninguém mais. A salvação que Cristo adquiriu para o Seu povo inclui tudo que está envolvido no processo de trazê-los a um correto relacionamento com Deus, incluindo os dons da fé e do arrependimento. Deus não deixou aos pecadores a decisão se a obra de Cristo será ou não efetiva. Pelo contrário, todos aqueles por quem Cristo morreu serão infalivelmente salvos. A redenção, portanto, foi designada para cumprir o propósito divino da eleição.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:1Sm 3:14 / Is 53:11-12 / Mt 1:21; Mt 20:28; Mt 26:28 / Jo 10:14-15 /Jo 11:50-53; Jo 15:13; Jo 17:6,9,10 / At 20:28 / Rm 5:15 / Ef 5:25 / Tt 3:5 /Hb 9:28 / Ap 5:9

I


Cada membro da Trindade divina – Pai, Filho e Espírito Santo – participa e contribui para a salvação dos pecadores eleitos. Deus Pai, antes da fundação do mundo, selecionou aqueles que iriam ser salvos e deu-os ao Filho para serem o Seu povo. Na época oportuna o Filho veio ao mundo e assegurou a redenção desse povo. Mas esses dois grandes atos – a eleição e a redenção – não completam a obra da salvação, pois está incluída no plano divino para a recuperação do pecador perdido a obra renovadora do Espírito Santo, pela qual os benefícios da obediência e da morte de Cristo são aplicados ao eleito. A Graça Irresistível ou Eficaz significa que o Espírito Santo nunca falha em trazer à salvação aqueles pecadores que Ele pessoalmente chama a Cristo. Deus aplica inevitavelmente a salvação a todo pecador que tencionou salvar, e é Sua intenção salvar todos os eleitos.O apelo do evangelho estende uma chamada à salvação a todo que ouve a mensagem. Ele convida a todos os homens, sem distinção, a beber da água da vida e viver. Ele promete salvação a todo que se arrepender e crer. Mas essa chamada geral externa, estendida igualmente ao eleito e ao não eleito, não trará pecadores a Cristo. Por que? Porque os homens estão, por natureza, mortos em pecado e debaixo de seu poder. Eles são, por si mesmos, incapazes de abandonar os seus maus caminhos e se voltarem a Cristo, para receber misericórdia. Nem podem e nem querem fazer isso. Consequentemente, o não regenerado não vai responder à chamada do evangelho para arrepender-se e crer. Nenhuma quantidade de ameaças ou promessas externas fará um pecador cego, surdo, morto e rebelde se curvar perante Cristo como Senhor e olhar somente para Ele para a salvação. Tal ato de fé e submissão é contrário à natureza do homem.Por isso, o Espírito Santo, para trazer o eleito de Deus à salvação, estende-lhe uma chamada especial interna em adição à chamada externa contida na mensagem do evangelho. Através dessa chamada especial, o Espírito Santo realiza uma obra de graça no pecador que inevitavelmente o traz à fé em Cristo. A mudança interna operada no pecador eleito o capacita a entender e crer na verdade espiritual.No campo espiritual, são lhe dados olhos para ver e ouvidos para ouvir. O Espírito Santo cria no pecador eleito um novo coração e uma nova natureza. Isto é realizado através da regeneração (novo nascimento), pela qual o pecador é feito filho de Deus e recebe a vida espiritual. Sua vontade é renovada através desse processo, de forma que o pecador vem espontaneamente a Cristo por sua própria e livre escolha.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:Jr 24:7 / Ez 11:19-20; Ez 36:26-27 / Mt 16:17 / Jo 1:12-13; Jo 5:21; Jo 6:37; Jo 6:44-45 / At 16:14; At 18:27 / 1Co 4:7 / 2Co 5:17 / Gl 1:15 / Rm 8:30 / Ef 1:19-20 / Cl 2:13 / 2Tm 1:9 / 1Pe 2:9; 1Pe 5:10 / Hb 9:15

P


Os eleitos não são apenas redimidos por Cristo e regenerados pelo Espírito; eles são mantidos na fé pelo infinito poder de Deus. Todos os que são unidos espiritualmente a Cristo, através da regeneração, estão eternamente seguros nEle. Nada os pode separar do eterno e imutável amor de Deus. Foram predestinados para a glória eterna e estão, portanto, assegurados para o céu. A perseverança dos santos não significa que todas as pessoas que professam a fé cristã estão garantidas para o céu. Somente os santos – os que são separados pelo Espírito – é que perseveram até o fim. São os crentes – aqueles que recebem a verdadeira e viva fé em Cristo – os que estão seguros e salvos nele. Muitos que professam a fé cristã desistem no meio do caminho, mas eles não desistem da graça, pois nunca estiveram na graça. A perseverança dos santos está diretamente ligada à santificação, que é o processo pelo qual o Espírito Santo torna os eleitos cada vez mais semelhantes a Jesus Cristo em tudo o que fazem, pensam e desejam. A luta dos crentes contra o pecado dura toda a vida e, às vezes, eles podem cair em tentações e cometer graves pecados, mas esses pecados não os levam a perder a salvação ou a afastar-se de Cristo.A Bíblia diz que o povo de Deus recebe a vida eterna no momento em que crê. São guardados pelo poder de Deus mediante a fé e nada os pode separar do Seu amor. Foram selados com o Espírito Santo que lhes foi dado como garantia de sua salvação e, desta forma, estão assegurados para uma herança eterna.

REFERÊNCIAS BÍBLICAS:Is 54:10 / Jr 32:40 / Mt 18:14 / Jo 6:39; Jo 6:51; Jo 10:27-29 / Rm 5:8-10; Rm 8:28-32, Rm 8:34-39; Rm 11:29 / Gl 2:20 / Ef 4:30 / Fp 1:6 / Cl 2:14 /2Ts 3:3 / 2Tm 2:13,19 / Hb 7:25; Hb 10:14 / 1Pe 1:5 / 1Jo 5:18 / Ap 17:14


Que o amor em eleição incondicional de Deus a Graça irresistível de nosso Senhor Jesus Cristo e Comunhão do Espírito Santo que gera em nós a perseverança permanente para a salvação seja sobre todos os que Deus predestinou antes da fundação do mundo. Amém!

4 comentários:

  1. Toda essa tentativa do homem em procurar um papel em sua salvação não passa de egocentrismo. No momento em que ele entender que sem Jesus nada pode fazer como diz em "João 15:5" vera sua total incapassidade e limitação, quem dira então em contribuir de alguma forma em sua propria salvação.

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  2. Nego-me comentar sobre esse hiper pelagiano. Esse moço deveria um pouco sobre agostinho, onde a propria igreja dele no seculo 5 rejeitou exatamente essa ideia. Portanto ao contrario que acha antes mesmo do seculo 15, tinhamos a ideia da graça sendo formatada pela pena (caneta) de agostinho. Portanto o pelagiano postador, caso vivesse no seculo 5 seria excluído pela igreja que ele chama de unica e verdadeira. O mesmo daria um otimo inquisitor, os seus pensamentos preconceituosos, não são diferente daqueles "Bispos" e "Papas" assassinos do passado que fizeram da igreja inquisitora a dimensão do inferno na terra. Portanto uma tocha de fogo combinaria bem nas mãos do referido pelagiano, com certeza, se podesse queimaria todos os 37000 denominações que ele mesmo chama de seitas. Louvo a Deus de tal religioso não ter mais este poder legal, pois se tivesse ele não estária fazendo tal comentário e sim nos levando para o tronco (fogueira inquisitora)Quando eu disse e não faria um comentário, eu queria dizer que eu iria quebrar ponto a ponto os seu argumentos teologicos, devido serem absurdos os seus argumentos e muito contrario as excrituras que resovi apenas fazer essa postagem. Qualquer estudante biblico inclusive catolicos vão se render e dizer que é um absurdo, o que disse o pelagiano que acha que detém a verdade absoluta.

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  3. peço desculpa por alguns erros de digitações de s por x teclas muito proximas. para responder algumas duvidas sobre quem é o postador. Pelagiano estou enviando essas postagens. PARTE 1
    I - Os pais de Sansão, no cumprimento de uma tradição religiosa e legalista, fizeram de tudo para que Sansão não tomasse como mulher filhas dos filisteus, considerados segundo a lei judaica incircuncisos, mas seu pai e sua mãe não sabiam que era da vontade do Senhor como nos diz o texto (Jz 14. 3, 4). Pergunto: Onde estava a vontade religiosa e judaica dos pais de Sansão?

    II - Ninrode e seus companheiros resolveram erigir a Torre de Babel, mas antes que completassem a tarefa Deus lhes frustrou os planos (Gn 11.8, 9). Pergunto: Onde estava a vontade de Ninrode?
    III - Jacó era o filho a quem a herança fora prometida e, embora Isaque procurasse reverter o Conselho de Deus e proferir a Bênção sobre Esaú, após ter abençoado a Jacó, seus esforços não prevaleceram, porque a benção permaneceu com Jacó (Gn 27.33). Pergunto: Onde estava a vontade de Isaque?
    IV - Esaú jurou que se vingaria de Jacó, mas, Finalmente, quando se encontraram, choraram de alegria, ao invés de lutarem com ódio (Gn 27.41 e 33.4). Pergunto: Onde estava a vontade de Esaú?
    V - Os irmãos de José resolveram destruí-lo, mas os seus maldosos intentos foram frustrados. (Gn 37.20). Pergunto: Onde estava a vontade dos irmãos de José?
    VI - Faraó se recusou a deixar Israel cumprir o conselho do Senhor e o que alcançou com isso foi o fracasso, no mar vermelho (Gn 14.26). Pergunto: Onde estava a vontade de Faraó?
    VII - Balaque pagou a Balaão para amaldiçoar aos israelitas, porém Deus o compeliu a abençoá-los (Nm 22.38 e 23.11). Pergunto: Onde estava a vontade de Balaque?
    VIII - Hamã erigiu uma forca destinada a Mardoqueu; porém, ele é que nela pereceu enforcado (Ester 7.9, 10). Pergunto: Onde estava a vontade de Hamã?
    IX - Jonas resistiu à vontade revelada de Deus, contudo, o que conseguiu ele com todos os seus esforços? (Jonas 1.3). Pergunto: Onde estava a vontade de Jonas?
    Assim sendo, a maioria das Igrejas Evangélicas, que hoje em dia insistem no LIVRE ARBÍTRIO, do homem natural crêem exatamente o que Roma ensina sobre a questão! Tendo como base o que ficou decretado pelo concílio de Trento em 1563. Sendo assim serei obrigado a ser rigoroso e radical com as seguintes perguntas, fazendo você cair do cavalo, como fez o Senhor com Saulo, que caiu do cavalo a caminho Damasco. Pergunto: Você pediu para nascer? Você escolheu onde deveria nascer? Você escolheu quem seria seus pais? Você escolheu sua nacionalidade ou a cor da sua pele? Etc. Logo, onde está o seu LIVRE ARBÍTRIO? Ora, se você entrou neste mundo sem ele, logicamente sairá sem ele (Rm 14.7, 8). Cumprindo-se o que está escrito em Isaías 46.10: "Farei toda a minha vontade".

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  4. parte 2
    “Quando um Calvinista diz que todas as coisas acontecem de acordo com a predestinação de Deus, ele fala a verdade, e eu estou disposto a ser chamado de Calvinista. Mas quando um Arminiano diz que quando um homem peca, o pecado é dele próprio, e se ele continuar a pecar, e perecer, sua perdição eterna bate à sua porta, eu acredito que ele fala a verdade, mas eu não estou disposto a ser chamado de Arminiano.” – Charles H. Spurgeon
    ORAÇÕES LIVRE-ARBÍTRIO
    Vocês têm ouvido muitos sermões arminianos, eu ouço dizer, mas nunca ouviram uma oração arminiana - pois os santos em oração se parecem iguais em palavra, ação e mente. Um arminiano de joelhos orará desesperadamente como um calvinista. Ele não pode orar a respeito do livre-arbítrio: não há lugar para isso. Imagine-o orando: "Senhor, eu Te agradeço que não sou como esses pobres calvinistas presunçosos. Senhor, eu nasci com um glorioso livre-arbítrio: eu nasci com poder pelo qual posso me voltar para Ti por conta própria; tenho melhorado minha graça. Se todos tivessem feito o mesmo que eu fiz com a Tua graça, poderiam todos ter sido salvos. Senhor, eu sei que Tu não nos fazes espiritualmente propensos se nós mesmos não queremos. Tu dás graça a todos; alguns não a melhoram, mas, eu sim. Haverá muitos que irão para o inferno, tantos quantos foram comprados pelo sangue de Cristo como eu fui; eles tinham tanto do Espírito Santo quanto me foi dado tiveram uma boa chance, e foram tão abençoados como eu sou. Não foi a Tua graça que nos diferenciou; eu sei que ela fez muito, mas eu cheguei ao ponto desejado; eu usei o que me foi dado e os outros não - essa e a diferença entre eu e eles". Essa é uma oração para o diabo, pois ninguém ofereceria tal oração. Ah, quando eles estão pregando e falando vagarosamente poderá haver doutrina errada: mas quando oram, a verdade escapa, eles não podem evitá-la. Se um homem fala muito devagar, ele poderá falar de modo refinado, porém, quando ele começa a falar depressa, o velho sotaque regional escapa.
    E lhes pergunto: alguma vez conheceram um cristão que dissesse," Eu vim a Cristo sem o poder do Espírito"? Se alguma vez encontraram tal homem, não precisam ter a menor hesitação em dizer: "Meu querido amigo, eu realmente admito isso - e acredito também que você se afastou dEle sem o poder do Espírito, que está em fel de amargura e no laço da iniqüidade".Será que eu ouço um cristão dizendo: "Eu achei a Jesus antes que Ele me achasse; eu fui ao Espírito, e Ele não veio a mim"? Não, amados, somos obrigados; cada um de nós a colocar as mãos sobre os nossos corações e dizer: "A graça ensinou minha alma a orar, E fez meus olhos transbordar, Foi a graça que me guardou até este dia, E não me deixam escapar."Há alguém aqui - ao menos um - homem ou mulher, jovem ou velho, que possa dizer: "Eu procurei a Deus antes que Ele me procurasse"? Não, mesmo você que tende para o arminianismo cantara: " Oh sim! eu amo a Deus Porque Ele me amou primeiro". Então, mais uma pergunta. Porventura não descobrimos que, mesmo após termos vindo a Cristo, a nossa alma não está livre, e sim, está guardada por Cristo? Não descobrimos que até mesmo agora, há ocasiões quando o querer não está presente? Há uma lei em nossos membros guerreando contra a lei das nossas s mentes. Ora, se esses que estão espiritualmente vivos sentem que a sua vontade esta contraria a de Deus, o que dizer do homem que estão mortos em delitos e pecados? Seria um absurdo maior colocar os dois no mesmo nível; e seria ainda mais absurdo fazer os mortos precederem os vivos. Não, o texto esta certo, a experiência o imprimiu em nossos corações: " Não quereis vir a mim para terdes vida". (Charles H. Spurgeon)

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