quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Plano de aula 25/02/2013


Introdução
Na Bíblia, o termo Aliança (em hebraico: berith; em grego, segundo a tradução da Septuaginta, diatheke) é utilizado para definir o pacto divino entre Deus e os homens. É também utilizado como sinónimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou directamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da arca de Noé no monte Ararat, em que Deus faz aparecer o arco-íris como sinal da Velha Aliança (daqui o nome vulgar de "arco-da-velha" (aliança) para este fenómeno óptico). Outras alianças se vão sucedendo na história sagrada, como o pacto com Abraão e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma novilha, uma cabra e um cordeiro entre os quais passa uma labareda de fogo, em sinal divino) - aliança esta que passa a ser marcada também pelo ritual da circuncisão. Após o Êxodo do Egipto, o povo de Israel passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no povo eleito de Deus. Na perspectiva cristã, com São Paulo, passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de Cristo para a remissão das almas.
CONCERTO COM ADÃO -
Segundo a Bíblia no Livro de Gênesis e o Alcorão, Adão e Eva foram o primeiro casal criado por Deus. Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá, solo vermelho ou do barro vermelho, quanto a adom, "vermelho", e dam "sangue") é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, uma nova espécie criada diretamente por Deus. Teria sido criado a partir da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre. Em Gênesis.1.v.26-27;2.v.7,21-17, O homem Adão que vem do hebraico Âdam que significa avermelhado, ou aquele que foi criado de Adamah       (Terra ou barro ), e que tem a pele da cor de Edom ( vermelho) por causa do Dam (sangue)
A primeira aliança Deus fez com Adão e Eva – aliança adâmica ou edênica - no Éden: deu-lhes a Terra e pleno domínio sobre os animais; deu-lhes fartura de alimento, abençoou-os e disse-lhes que deveriam frutificar e multiplicar. Mas estabeleceu condições: Não deveriam comer do fruto da árvore da ciência do bem e do mal. O princípio da obediência estava criado. Se comessem da árvore proibida, morreriam. Desobedeceram, quebraram a aliança, e experimentaram imediatamente a morte moral e espiritual, e, depois, a morte física. Convém lembrar que em todos os concertos há promessas de bênçãos, mas há a contrapartida da fé e fiel obediência. (Gn 1.27-30; 2.16-17; 3.2-20). Em que consistia a relação moral de Adão e Eva com Deus?
1. Encher a Terra de uma nova ordem - a humana;
2. Subjugar a Terra, para o proveito humano;
3. Ter domínio sobre a criação animal;
4. Zelar do jardim;
5. Comer ervas e frutas;
6. Abster-se de comer da árvore da ciência do bem e do mal.
A penalidade pela desobediência desta última ordenação era a morte.
O Elemento Estranho
Satanás, cujo único desejo era introduzir confusão no ambiente de paz. O ardil usado foi a "Dúvida" que conseguiu introduzir na mente da mulher, por meio de insinuação muito disfarçada.
Em Gn 2.16,17: Deus disse: "... mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela mo comerás". O homem, com seu livre-arbítrio, estava sendo testado.
CONCERTO COM NOÉ -
Noé ou Noach (do hebraico נח, "descanso, alívio, conforto" ) é o nome do heroi bíblico que "recebeu ordens de Deus para a construção de uma arca, para salvar a Criação do Dilúvio". De acordo com o Pentateuco, os cinco primeiros livros do tradicional velho testamento da Bíblia escritos por Moises, Noé era filho de Lameque, que era filho de Matusalém, que era filho de Enoque, que era filho de Jarede, que era filho de Malalel, que era filho de Cainan ou Quenã, que era filho de Enos, que era filho de Sete, que era filho de Adão que era filho de Deus.
Seus três filhos mais conhecidos eram Sem, Cam ou Cã e Jafé. Gênesis.10_
Jafé deu origem às nações que hoje formam a Europa e parte da Ásia. Os filhos de Jafé aparecem na profecia de Ezequiel 38 e 39 o que faz com que alguns estudiosos da Bíblia identifique Magogue, Tubal e Meseque com os povos que formaram a Rússia. Gomer (v 2) deu origem aos alemães. Togarma (v 3) é o pai dos turcos.
Cão deu origem aos povos da África. Seus filhos foram: Cuxe, Mizraim, Pute e Canaã (v 6). Cuxe é o pai dos etíopes. Mizraim é o pai dos egípcios. Pute é o pai dos líbios. Canaã gerou os povos que estavam na Palestina quando Josué entrou para possuir a terra. Um de seus descendentes foi Ninrode (vs 8-12), o primeiro tipo do anticristo. Ninrode foi o fundador de várias cidades, entre elas, Nínive e Babel. Em Nínive, mais tarde, Ninrode começou a ser adorado como o deus-peixe, e Samírames, sua mulher, seria adorada como Astarte, a rainha dos céus. Dá para imaginar o que um povo que adorava o deus-peixe pensou quando Jonas chegou ali e se espalhou a notícia de que ele fora deixado na praia por um grande peixe! Em Babel, ele seria adorado como Marduk. Foi o homem que organizou a rebelião da torre de Babel. Ninrode deu origem a idolatrias que existem até os nossos dias.
Sem deu origem aos povos do oriente e da Ásia. O versículo 21 nos diz que Sem foi pai de todos os filhos de Heber. Alguns acreditam que é por causa deste antepassado de Abraão que ele foi chamado de “hebreu”, bem como os Israelitas. Outros acreditam que esta palavra significa “atravessador de rios” e diz respeito ao fato de Abraão ter saído da Mesopotâmia, a terra entre rios. Um dos descendentes de Sem se chamava Pelegue, nome que significa “repartir”, isso porque em seus dias foi que aconteceu a confusão das línguas e a separação dos povos da terra.
A mulher de Noé (Gênesis 6:18; 7:7, 13; 8:16, 18), segundo a tradição judaica não bíblica, é chamada de Noéma ou Naamá (Na'amah - cheia de beleza) uma mulher cananita. Há quem a identifique[quem?] como proveniente da descendência de Caim, sendo irmã de Tubalcaim que era filho de Lameque. Por ter sido considerada de menor importância, o seu nome não vem mencionado no Pentateuco ou no Torá, na história de Noé. No livro dos Jubileus, o seu nome é conhecido por Enzara e seria sobrinha do Patriarca.
 Após o dilúvio, do qual se salvaram Noé e sua família, num total de oito pessoas (Gn 7.13), Deus falou: "Convosco estabeleço o meu concerto, que não será mais destruída toda carne pelas águas do dilúvio e que não haverá mais dilúvio para destruir a terra". Como sinal perpétuo dessa aliança Deus deixou o arco sobre as nuvens (Gn 9.11-17). Chamada aliança noética.
CONCERTO COM ABRAÃO - Abraão (em hebraico: אברהם, Avraham ou ’Abhrāhām) י um personagem bםblico citada no Livro do Gךnesis a partir do qual se desenvolveram trךs das maiores vertentes religiosas da humanidade: o judaםsmo, o cristianismo e o islamismo. No entanto, os arqueףlogos nדo encontraram nenhuma prova da existךncia de Abraדo. ֹ o primeiro dos Patriarcas bםblicos e fundador do monoteםsmo dos hebreus. Brit milב (em hebraico: ברית מילה, literalmente "alianחa da circuncisדo"), tambיm chamado de bris milב (na pronתncia asquenazi) י o nome dado א cerimפnia religiosa dentro do judaםsmo na qual o prepתcio dos recיm-nascidos י cortado ao oitavo dia como sםmbolo da alianחa entre Deus e o povo de Israel.Tambיm י nesta cerimפnia que o menino recebe seu nome. Costuma-se realizar o brit em um cafי da manhד festivo.A origem deste ritual י encontrado em Gךnesis 17:1-14 ,onde Deus ordena a Abraדo que ele e todos os seus descendentes se circuncidem como sinal do pacto entre Deus e Abraדo.
O judaםsmo defende que este י um sinal de pacto pיrpetuo que nדo pode ser nunca abolido. Deste modo, quando diversas situaחץes e povos buscaram obrigar o povo judeu א nדo seguir a prבtica da brit (como por exemplo, debaixo do domםnio grego), sempre desencadeou-se uma resistךncia א abolir ב prבtica, o que elevou a brit milב א um evento de grande importגncia e significado no sentido de "ser judeu".
Identidade
Nome: Abraדo
Significado: Pai ou Lםder de Muitos[4]
Do Hebraico: אברהם Avraham ou ’Abhrāhām
Raiz familiar: Raiz de Noי linhagem de Sem
Avפ: Naor
Pai: Terב
Mדe: ---
Irmדos: Naor / Harד
Esposa: Sara / Quetura / (Agar)
Filhos: Ismael / Isaque / Zinrד / Jocsד / Medד / Midiד / Jisbaque / Suב
Netos: Esaת / Jacף / Seba / Dedד / Efב / Efer / Enoque / Abida / Elda
Sobrinhos: Lף / Uz / Buz / Quemuel / Quיsede / Hazo / Pildas / Jidlafe / Betuel / Tebב / Gaד / Taבs / Maaca.
Local de Nascimento: provavelmente Ur
Tempo de Vida: 175 anos
Motivo de Morte: Velhice
Local de Morte: Quiriate-Arba, Cova de Macpela, no campo de Efrom (Ver Gךnesis 23 e Gךnesis 25. 8-11)
Localizaחדo Temporal: Foi encontrado um contrato Babilףnico em nome de Abraדo. Este foi datado de 1800 - 2000AC. Discute-se a relaחדo com o patriarca.
Status social: Rico (Gךnesis 13:2)
O concerto entre Deus e Abraדo - alianחa abraגmica - foi chamado "concerto perpיtuo", porque extensivo אs geraחץes vindouras e jב apontando para o Reino Eterno de Cristo (Gn 17.7). Como parte da alianחa Deus prometeu fazer de Abraדo uma grande naחדo, e abenחoar todas as famםlias da terra atravיs dele (Gn 12.2-3); dar a terra de Canaד aos seus descendentes, que seriam grandemente multiplicados: "E te farei frutificar grandissimamente e de ti farei naחץes, e reis sairדo de ti" (Gn 12.7,15; 13.16; 15.5; 17.2,6,7,8,9). O concerto foi feito com Abrדo, nome mudado por Deus para Abraדo (pai da multidדo) (Gn 17.39). Como parte da alianחa, Abraדo deveria circuncidar todos os machos, filhos e servos sob sua autoridade, como selo do concerto, e de aceitaחדo de Deus como Senhor (Gn 17.10-14, 23). Deus prometeu estender a alianחa a Isaque, o filho da promessa que iria nascer (Gn 17.16,19).
CONCERTO COM ISAQUE - Isaac ou Isaque ( /ˈaɪzək/; Hebraico: יִצְחָק, Moderno Yitsẖak Tiberiano Yiṣḥāq, ISO 259-3 Yiחḥaq, "ele vai rir"; em iםdiche: יצחק, Yitskhok; em grego antigo: Ἰףבך, Isaak; em latim: Isaac; em בrabe: إسحاق ou em בrabe: إسحٰقʼIsḥāq) assim como descrito na Bيblia Hebraica, foi o ْnico filho de Abraمo com sua esposa Sara e foi o pai de Esaْ e Jacَ. Isaac foi um dos três patriarcas israelitas. Segundo o Livro de Gênesis, Abraمo tinha 100 anos quando Isaac nasceu e Sara jل havia cessado o perيodo fértil.
Isaac foi o ْnico patriarca bيblico cujo nome nمo foi mudado e também o ْnico que nمo deixou Canaم. Comparado com Abraمo e Jacَ, a histَria de Isaac relata poucos incidentes em sua vida. Morreu quando tinha 180 anos, tornando-se o patriarca de vida mais longa.
Os termos da aliança foram renovados em Isaque: "Serei contigo e te abençoarei... multiplicarei a tua semente como as estrelas dos céus e darei à tua semente todas as terras. E em tua semente serمo benditas todas as naçُes da terra. Eu sou o Deus de Abraمo, teu pai. Nمo temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua semente por amor de Abraمo, meu servo" (Gn 26.2-5,24).
 CONCERTO COM JACس - Jacَ ou Jacob (em hebraico: יעקב, transl. Yaʿaqov, em لrabe: يعقوب, transl. Yaʿqūb), também conhecido como Israel (em hebraico: יִשְׂרָאֵל, transl. Yisraʾel; em لrabe: اسرائيل, transl. Isrāʾīl), foi o terceiro patriarca da bيblia. Entretanto, arquelogistas nمo encontraram nenhuma evidência significativa da existência de Jacَ.Jacَ - no texto grego da Septuaginta, Ἰلê‏â - é traduzido como "aquele que segura pelo calcanhar". Tomando como referência a mesma fonte, Israel - no grego, Ἰٌَلقë - é traduzido como "aquele que lutou com Deus".
"Eu sou o SENHOR, o Deus de Abraمo, teu pai, e o Deus de Isaque. Esta terra em que estلs deitado te darei a ti e à tua semente. E tua semente serل como o pَ da terra... e em ti serمo benditas todas as famيlias da terra" (Gn 28.13-14). As alianças de Deus com seu povo provam que Ele é fiel à sua palavra. Para recebermos as bênçمos prometidas, fé e obediência sمo indispensلveis.
CONCERTO COM OS ISRAELITAS - Aliança com Moisés (em hebraico: מֹשֶׁה; moderno: Moshe tiberiano: Mōšי; em grego: Mשףῆע, Mōsēs; em בrabe: موسىٰ, Mūsa; 1391 a.C. — 1271 a.C.) foi um profeta israelita, da Tribo de Levi, escritor da Pentateuco Torah segundo a tradiçمo judaico-cristم, correspondente aos cinco primeiros livros do Antigo Testamento cristمo.
ة o patriarca dos judeus, considerado por eles o seu principal legislador e um dos mais importantes lيderes religiosos desse povo. Moisés também é venerado no cristianismo, como um dos patriarcas bيblicos, profeta e santo do Antigo Testamento, sendo também considerado um grande profeta pelos muçulmanos.
De acordo com a Bيblia e a tradiçمo judaico-cristم, Moisés realizou diversos prodيgios apos uma epifania. Liderou o povo judeu em fuga da escravidمo no Antigo Egito, tendo instituيdo a Pلscoa Judaica. Depois guiou seu povo através de um êxodo pelo deserto durante quarenta anos, que se iniciou através da famosa passagem em que Moisés abre o Mar Vermelho, para possibilitar a travessia segura dos judeus. Ainda segundo a Bيblia, recebeu no alto do Monte Sinai as Tلbuas da Lei de Deus, contendo os Dez Mandamentos.
Passados uns três meses da saيda do Egito, Deus falou ao seu povo através de Moisés, ao sopé do monte Sinal (Horebe), para, basicamente, renovar e relembrar os termos do concerto com Abraمo, Isaque e Jacَ: a) a terra de Canaم seria deles; b) Deus seria o ْnico Deus de Israel; o povo assumiria o compromisso de guardar suas leis e mandamentos; c) seriam castigados em caso de desobediência (تx 6.3-8; 19.4-6; 23.20-25). Uma promessa que deve ser guardada no coraçمo: "Agora, se diligentemente ouvirdes a minha voz, e guardardes a minha aliança, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos...vَs me sereis reino sacerdotal e naçمo santa" (تx 19.5-6). O povo aceitou: "Tudo o que o Senhor falou, faremos" (تx 24.3). Deus requer de nَs o firme propَsito de acatarmos os termos de sua aliança. As leis que deveriam ser obedecidas eram a lei moral (aqui incluيdos os Dez Mandamentos), a lei civil, a lei cerimonial.
RENOVAاأO DA ALIANاA NAS PLANحCIES DE MOABE - Antes da entrada na terra prometida, e apَs percorrerem o deserto durante 39 anos, os termos do concerto foram relembrados. A finalidade era de dar conhecimento das promessas divinas aos que nasceram durante a peregrinaçمo, e fortalecer espiritualmente o povo para enfrentar o desafio conquistar a nova terra (Dt 4.44-26.19; 31.1-33.29). Os capيtulos 27 e 28 tratam das maldiçُes e das bênçمos decorrentes da rebeldia ou da obediência. CONCERTO COM DAVI - O resultado mais imediato da aliança davيdica foi o estabelecimento do reino do filho de Davi, Salomمo, que deveria edificar um templo para o Senhor (2 Sm 7.11-13); o reinado de Davi passaria aos seus descendentes: "Fiz aliança com o meu escolhido; jurei ao meu servo Davi: a tua descendência estabelecerei para sempre e edificarei o teu trono de geraçمo em geraçمo" (Salmos 89.3-4). A condiçمo para o cumprimento dessas bênçمos seria a fiel obediência de Davi e de seus descendentes. A vinda de um Rei messiânico e eterno, da linhagem de Davi, estava implيcito nesse concerto (Isaيas 9.6-7). "Do trono de Jessé brotarل um rebento, e das suas raيzes um renovo frutificarل (Is 11.1; Mq 5.2-4). Esse novo Rei seria chamado "O SENHOR, Justiça Nossa" (Jr 23.5-6).
A NOVA E ETERNA ALIANاA EM CRISTO -
A Nova Aliança:A Epيstola aos Hebreus é uma declaraçمo da absoluta supremacia de Jesus Cristo. Afirma que Jesus é superior aos anjos (caps. 1 e 2), a Moisés (3.1-4.13) e a Arمo (4.14-7). Cristo exerce um sacerdَcio superior (8.1-10.18) e inaugurou uma aliança superior (10.19-13).
Em toda a epيstola, encontramos a ênfase sobre o que é novo e melhor. Por exemplo, Hebreus 7.12 afirma: “Quando se muda o sacerdَcio, necessariamente hل também mudança de lei”. Uma vez revogada a ordenança anterior, “por outro lado, se introduz esperança superior” (7.18-19). Jesus mesmo é o fiador de “superior aliança” (7.22). Hebreus 8.6 explica: “Agora, com efeito, obteve Jesus ministério tanto mais excelente, quanto é ele também Mediador de superior aliança instituيda com base em superiores promessas”. Hebreus 8.7 nos diz que, “se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda”. E, depois de citar a promessa da nova aliança encontrada em Jeremias 31.31-34, o autor de Hebreus afirma: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido estل prestes a desaparecer” (8.13).
Essas observaçُes em Hebreus e outras no Novo Testamento têm levado alguns a questionarem se Deus cometeu um erro na antiga aliança. Deus foi obrigado a abandonar seu plano inicial e introduzir emergencialmente um plano reserva? O fato de que a antiga aliança se tornou antiquada implica que a nova aliança era um “plano B”? A resposta é nمo. A inauguraçمo de uma nova aliança por parte de Deus nمo significa que Ele cometeu um erro na antiga aliança. No entanto, a razمo disso talvez nمo seja imediatamente percebida.
A resposta dessa pergunta se torna mais clara quando examinamos Jeremias 31.31-34. Nesta passagem, o profeta prevê a inauguraçمo da nova aliança. O autor de Hebreus cita aquela profecia. Para entendermos a sua explicaçمo da profecia, temos de entender o contexto em que ela foi escrita. Temos de lembrar que a Epistola aos Hebreus foi escrita para judeus convertidos ao cristianismo que sofriam perseguiçمo por causa de sua fé. Eram tentados a retornar aos ritos e cerimônias da antiga aliança, a fim de evitarem a perseguiçمo. O autor de Hebreus lhes diz que retornar às cerimônias da antiga aliança seria futilidade extrema, pois Deus nunca tencionara que aquela aliança fosse permanente. Para defender seu argumento, ele direciona os leitores ao texto de Jeremias, no Antigo Testamento.
O autor de Hebreus introduz sua explicaçمo de Jeremias 31 recordando-lhes que, “se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, de maneira alguma estaria sendo buscado lugar para uma segunda” (8.7). Com essas palavras, ele estava dizendo que a promessa do Antigo Testamento quanto a uma nova aliança implicava que aquela parte das Escrituras previa a natureza temporلria da “antiga” aliança. Uma “nova” aliança seria desnecessلria, se Deus tencionasse que a antiga permanecesse para sempre.
O autor de Hebreus torna isso mais claro em 8.13, quando afirma a respeito da passagem de Jeremias: “Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira”. Quando Jeremias prometeu uma nova aliança, deu a entender automaticamente que a primeira aliança era “antiga” e temporلria. Em outras palavras, o plano de Deus sempre incluiu, desde o começo, a introduçمo de ambas as alianças. Ele nمo cometeu um erro ou teve de recorrer a um “plano B”. Cada aliança era adequada a um tempo especيfico na histَria da redençمo.
O fato de que Deus sempre planejou a inauguraçمo de uma nova aliança suscita a questمo da continuidade. Se Deus introduziu uma nova aliança em Cristo, hل alguma continuidade entre as duas alianças — a velha e a nova? Na histَria da igreja, existem aqueles que têm argumentado haver pouca ou nenhuma continuidade entre as duas alianças. Argumentam que toda a antiga aliança foi substituيda pela nova. Os que defendem essa posiçمo propُem que nada no Antigo Testamento é relevante e diretamente aplicلvel à igreja.
Existem outros que têm sugerido haver pouca descontinuidade entre as alianças e que as mudanças realizadas pela inauguraçمo da nova aliança foram essencialmente “decorativas”. Aqueles que defendem essa posiçمo argumentam que muito do Antigo Testamento é diretamente aplicلvel à igreja em nossos dias. Alguns dos que sustentam essa opiniمo afirmam que os cristمos têm de continuar a observar o sلbado no sétimo dia ou têm de continuar a observar os dias de festas do Antigo Testamento.
Ambos os extremos devem ser evitados. Entre as duas alianças, tanto hل continuidade como descontinuidade. Embora haja muitos em nossos dias que lêem passagens como Hebreus 8.13 e concluem que nمo hل continuidade entre as alianças, uma anلlise mais atenta de Hebreus 8 e do lugar da nova aliança na histَria da redençمo revela que tal conclusمo é prematura.
Um dos ensinos mais َbvios da continuidade entre as duas alianças se acha na prَpria promessa da nova aliança. O autor de Hebreus cita, em 8.8-12, a profecia de Jeremias acerca da nova aliança. No versيculo 10, lemos: “Esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serمo o meu povo”. Encontramos um ponto de continuidade na expressمo “minhas leis”. Na antiga aliança, Deus escreveu suas leis em tلbuas de pedra (تx 24.12). Na nova aliança, Ele as escreve no coraçمo de seu povo, a fim de substituir o pecado que estل gravado ali (Jr 17.1). No entanto, aquilo que estل gravado no coraçao do povo de Deus é essencialmente o mesmo que foi escrito nas tلbuas de pedra. O aspecto da lei que reflete mais fundamentalmente a justiça de Deus permanece o mesmo.
Outra maneira de explicar a continuidade entre a antiga e a nova aliança é aplicar a ilustraçمo que Paulo usou em Gلlatas 3.24-25. Ele escreveu: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé. Mas, tendo vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio”. O “aio” (no grego, paidagogos) era um escravo que tinha a função de levar o menino à escola, trazê-lo de volta e supervisionar sua conduta. Quando o menino crescia, o “aio” nمo era mais necessário. Essa analogia pode ajudar-nos a entender melhor os elementos de continuidade entre as alianças.
O aspecto da ilustração que se aplica à continuidade é este: uma vez que o menino se tornava adulto, o aio ficava obsoleto, mas o que ele havia ensinado ao menino permanecia inalterado. Paulo usou essa analogia de crescimento da infância à maturidade como um meio de visualizar o povo de Deus através da história de redençمo. A antiga aliança foi idealizada para o povo de Deus em sua “infância”. Quando o povo de Deus chegou ao estado de “adulto”, o “aio” nمo era mais necessário. Agora, ele é obsoleto. Mas aquilo (“minhas leis”) que o “aio” ensinou ao menino permanece o mesmo, embora ele tenha se tornado adulto.
Jesus Cristo é o ponto central em que a antiga e a nova aliança se encontram. A antiga aliança, como um aio, prepara o caminho e o povo para Ele. A antiga aliança incluí يa aquilo que tem sido descrito como “lei moral”, bem como aquilo que era simbólico  Aquilo que era simbólico sofreu mudanças quando chegou a realidade para a qual os símbolos apontavam. Quando a aurora raiou, as sombras desapareceram (cf. 10.1).
Agora, o povo de Deus é definido em termos de sua relação com Jesus (cf. Gl 3.16, 29), e nمo de sua relação com Jacَó/Israel. A Terra Prometida é definida em termos de toda a criação (cf. Mt 5.5; Rm 4.13), e nمo de um espaço geográfico na costa leste do mar Mediterrâneo. O templo é definido em termos de Jesus Cristo e o seu povo (cf. Jo 2.21; 1 Co 3.16; Ef 2.21), e nمo de um edifício de pedra e argamassa. As leis cerimoniais sمo definidas em termos da morte expiatَória de Cristo (cf. Hb 9.11-10.11), e nمo do sangue de bodes e novilhos.
No entanto, a lei moral — aquilo que revela os padrُes eternos e universais de justiça — nمo muda. Embora esteja escrita no coração do povo de Deus, e nمo em tلbuas de pedra, essa lei permanece a mesma.
 A promessa de uma nova aliança está em Jeremias 31.31-33: "Vêm dias, diz o Senhor, em que farei uma aliança nova com a casa de Israel e com a casa de Judá... porei a minha lei no seu interior, e as escreverei no seu coração. Eu serei o seu Deus, e eles serمo o meu povo." A nova aliança foi selada com o sangue de Jesus, com seu sacrifício voluntario, com sua morte expiatória  "Isto é o meu sangue, o sangue da nova aliança, que é derramado por muitos, para remissão de pecados" (Mt 26.28). A nova aliança é superior à antiga: "Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, quanto é mediador de UM MELHOR CONCERTO, que estل confirmado em melhores promessas" (Hb 8.6). E as melhores promessas sمo: os que se arrependem têm seus pecados totalmente perdoados (Hb 8.12); um novo coraçمo e uma nova natureza recebem aqueles que verdadeiramente amam e obedecem a Deus (Ez 11.19-20); sمo recebidos como filhos de Deus (Rm 8.15-16); têm experiência maior em relaçمo ao Espيrito Santo (Jl 2.28; At 1.5,8).
                                                                                           Prof. Pb. Diego de Araujo Viana